segunda-feira, 15 de abril de 2013

Deixa-me

Deixa-me...

Não sei que loucura foi aquela
Não sei o motivo daquilo
Talvez não tenha motivo certo, como me disseram
Ficaria feliz em saber que me mato por dentro?

Talvez a vida tenha errado tanto comigo
Quanto eu com ela
A vida está difícil demais, sem nada específico
Eu ando por aí feito uma vela
Parada, em combustão
Única, que um dia acaba
Sem coração e emoção

Corpo, mente, alma,
Tudo está dolorido
Ele me matou. Ela me matou. Eles me mataram.
Isso foi o acontecido

Armaram-me um complô,
Sem nenhum amor, com toda a dor
Sem amor a mim, amor a ninguém
Sem amor a minha vida, amor a quem?
Amor... Dor... Esplendor... Fascínio...

Ontem, percebi a idiotice que fiz
Hoje, percebi o que fiz realmente
Amanhã tenho medo do que farei
Essa é a maior dor que você sente

O medo
O medo é a dor,
A dor sem valor
O medo é o horror,
O horror sem cor

Eu preciso de um raio de esperança,
Uma chama que ilumine meu dia,
Um fogo que acalme minha alma
Um calor que me leve a euforia

Deixe-me, te usar,
Deixe-me, te implorar,
Deixe-me, te falar,
Deixe-me, te amar,
Me ame... ou então vá embora,
Vá, se você não gostar de mim,
Caia fora... por favor.
Sua resposta, sua angústia, suas atitudes
Você está me torturando de verdade,
Não importa (até importa... mas finjo que não)
Preciso de uma resposta que me leve à felicidade
Sim? Não? Ponto. É uma das respostas.
Sem ignorar, sem o talvez, sem loucuras, sem insensatez

Faça por mim,
Não deixe essa dúvida crescer e me queimar
Essa dúvida que a cada dia me corrói...
Faça por mim,
Me salve da escuridão indesejada,
Seja o meu herói...


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